sexta-feira, 1 de janeiro de 2016



"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe. E ele conta. Com a calma e a clareza que tem".
"Eu, você e todos nós estamos a procura de algo que ainda não experimentamos, algo que a gente supõe que exista e que nos fará mais felizes ou menos infelizes. Eu, você e todos nós tentamos salvar nossas vidas diariamente (...). A gente quer e não quer, o tempo todo. Será que durante uma caminhada de uma esquina a outra, em um único quarteirão, é possível acontecer uma paixão, uma descoberta?"

domingo, 20 de setembro de 2015

"Rir é arriscar parecer tolo... 
Chorar é arriscar parecer sentimental... 
Tentar alcançar alguém é arriscar envolvimento... 
Expor sentimentos é arriscar rejeição... 
Expor os seus sonhos perante a multidão, é arriscar parecer ridículo... 
Amar é arriscar não ser amado de volta... 
Seguir adiante face a probabilidades irresistíveis, é arriscar ao fracasso... 
E apenas uma pessoa que corre riscos é LIVRE."

segunda-feira, 14 de setembro de 2015


"E mesmo sem tantas razões, permanecia. Observava o passar das estações…Enlouquecia. Estava a perceber as consequências de sentir. E mesmo que houvesse dor, não desistiria. Era o que a fazia seguir…"

sábado, 13 de junho de 2015


“Tudo é vivo e tudo fala ao nosso redor, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério”. 

Cecília Meireles

domingo, 7 de junho de 2015

terça-feira, 26 de maio de 2015

Quando olho para mim não me percebo

"Quando olho para mim não me percebo.
Tenho tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair.
 Das próprias sensações que eu recebo.
O ar que respiro, este licor que bebo
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei-de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.
Nem nunca, propriamente, reparei
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei
tal qual me julgo verdadeiramente?
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente".





domingo, 10 de maio de 2015

"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão, tranqüilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego ...pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer.."

sexta-feira, 8 de maio de 2015



"Comecei uma listinha de sentimentos dos quais não sei o nome. Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto - como se chama o que sinto? A saudade que se tem de pessoa de quem a gente não gosta mais, essa mágoa e esse rancor - como se chama? Estar ocupada - e de repente parar por ter sido tomada por uma súbita desocupação desanuviadora e beata, como se uma luz de milagre tivesse entrado na sala: como se chama o que se sentiu?"

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Angina Pectoris da Alma

"É uma profunda angústia, só que desta não se morre. Quando o mal vem, o peito se torna estreito, e aquele reconhecível cheiro de poeira molhada naquela coisa que antes se chamava alma e agora não é nada. E há a falta de esperança na esperança. E conformamo-nos sem nos resignar. Não se confessar a si próprio porque nem se tem mais pecados. Ou se tem mas não se pode, pois as palavras não vêm. Não ser o que realmente se é, e não se sabe o que realmente se é, só se sabe aquilo que não se está sendo. E então vem o desamparo de se estar vivo. Esta é a angústia mesmo - é um peso no peito. Mas a angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo se contrai".