domingo, 20 de setembro de 2015

"Rir é arriscar parecer tolo... 
Chorar é arriscar parecer sentimental... 
Tentar alcançar alguém é arriscar envolvimento... 
Expor sentimentos é arriscar rejeição... 
Expor os seus sonhos perante a multidão, é arriscar parecer ridículo... 
Amar é arriscar não ser amado de volta... 
Seguir adiante face a probabilidades irresistíveis, é arriscar ao fracasso... 
E apenas uma pessoa que corre riscos é LIVRE."

segunda-feira, 14 de setembro de 2015


"E mesmo sem tantas razões, permanecia. Observava o passar das estações…Enlouquecia. Estava a perceber as consequências de sentir. E mesmo que houvesse dor, não desistiria. Era o que a fazia seguir…"

sábado, 13 de junho de 2015


“Tudo é vivo e tudo fala ao nosso redor, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério”. 

Cecília Meireles

domingo, 7 de junho de 2015

terça-feira, 26 de maio de 2015

Quando olho para mim não me percebo

"Quando olho para mim não me percebo.
Tenho tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair.
 Das próprias sensações que eu recebo.
O ar que respiro, este licor que bebo
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei-de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.
Nem nunca, propriamente, reparei
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei
tal qual me julgo verdadeiramente?
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente".





domingo, 10 de maio de 2015

"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão, tranqüilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego ...pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer.."

sexta-feira, 8 de maio de 2015



"Comecei uma listinha de sentimentos dos quais não sei o nome. Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto - como se chama o que sinto? A saudade que se tem de pessoa de quem a gente não gosta mais, essa mágoa e esse rancor - como se chama? Estar ocupada - e de repente parar por ter sido tomada por uma súbita desocupação desanuviadora e beata, como se uma luz de milagre tivesse entrado na sala: como se chama o que se sentiu?"

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Angina Pectoris da Alma

"É uma profunda angústia, só que desta não se morre. Quando o mal vem, o peito se torna estreito, e aquele reconhecível cheiro de poeira molhada naquela coisa que antes se chamava alma e agora não é nada. E há a falta de esperança na esperança. E conformamo-nos sem nos resignar. Não se confessar a si próprio porque nem se tem mais pecados. Ou se tem mas não se pode, pois as palavras não vêm. Não ser o que realmente se é, e não se sabe o que realmente se é, só se sabe aquilo que não se está sendo. E então vem o desamparo de se estar vivo. Esta é a angústia mesmo - é um peso no peito. Mas a angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo se contrai".

domingo, 26 de abril de 2015

Uma amiga me enviou uma mensagem com uma pergunta esta semana: “Como fazer para esquecer o passado”? Fiquei a refletir.

Penso que não seja possível apagar ou esquecer o passado (a não ser por mecanismos dissociativos que não são muito efetivos e cobram um preço alto mais adiante).
O que é possível é re-significar aquilo que vivemos. Dar outro sentido. Encontrar um lugar para acomodar e conviver com aquele sentimento.      

Tudo que vivemos abre uma marca em nós. Quando se trata de uma experiência dolorosa, essa marca é uma espécie de ferida. Cabe a nós cuidar para que essa ferida se cicatrize da melhor forma possível. Afinal, uma cicatriz é uma marca que já não dói mais. Ela está lá, marcada na pele, vemo-la (não nos esquecemos), mas ela já não dói mais... SE ESTIVER DOENDO é porque ainda não cicatrizou!    

Só que, como tudo na vida, isso é um processo. Transformar ferida em cicatriz leva tempo e demanda muito esforço. É preciso suportar o ato de desbridar e fazer a assepsia da ferida. Às vezes dói tanto, está tão inflamada, que precisamos “anestesiar” quimicamente para conseguir “tocar na ferida”.   

Normalmente a ferida vai secando até fazer uma espécie de casca protetora. Aí, de vez em quando, esquecemo-nos dela. Só que pode acontecer de esbarrar em algo que "ranque essa casquinha" e faça a ferida ficar novamente exposta. Volta para carne viva e a dor retorna violentamente. Na psicologia, chamam isso de Atualização. Quando você vive algo semelhante àquilo que te fez sofrer no passado e parece que está novamente diante do mesmo sentimento de angustia.                 

Por fim, penso que as nossas cicatrizes tem uma função importante. Elas nos fazem conquistar maturidade. Não nos deixa esquecer o que já vivemos. O que já suportamos. O que já transpomos. Mas já sem aquele dor de uma ferida exposta.                

Acho que é isso...               

Boa sorte e cuide bem das suas feridas!

sábado, 25 de abril de 2015

"Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite provável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã este chão que eu deixei
Por meu leito e perdão
Por saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão"

Sonho impossível - Fernando Pessoa

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Difícil...


“Temos que ser muito cuidadosos com o envolvimento dos outros em nossas vidas. Se alguém nos causa repulsa ou raiva, e realmente queremos estar o mais longe possível desta pessoa, tudo que temos que fazer é não odiá-la. Se nos permitimos cair na armadilha de rancor, principalmente das rixas, viveremos a ingrata experiência de ter esta pessoa sempre próxima de nós”

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O velho e a flor...


"Por céus e mares eu andei
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber o que é o amor
Ninguém sabia me dizer
E eu já queria até morrer
Quando um velhinho com uma flor assim falou:
O amor é o carinho
É o espinho que não se vê em cada flor
É a vida quando chega sangrando
Aberta em pétalas de amor..."

"Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja: Ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca".

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"Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus".

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"Minhas certezas se alimentam de dúvidas. E há dias em que me sinto estrangeiro em Montevidéu como seria em qualquer lugar do mundo. E, nestes dias, dias sem sol, noites sem lua, nenhum lugar é meu lugar… e não consigo me reconhecer em nada nem em ninguém".


R.I.P Eduardo Galeano Emoticon


sexta-feira, 10 de abril de 2015


[...]
Strani amori fragili
Prigionieri, liberi
Strani amori mettono nei guai
Ma, in realtà, siamo noi

Strani amori fragili
Prigionieri, liberi
Strani amori che non sanno vivere
E si perdono dentro noi

Mi dispiace devo andare via
Questa volta l'ho promesso a me
Perché ho voglia di un amore vero
Senza te... 





"...Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro. Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro..."

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O escorpião deseja atravessar o rio e, para tanto, pede ajuda a rã. O anfíbio, desconfiado, se recusa, pois sabe que o escorpião, na primeira oportunidade, dar-lhe-á uma ferroada mortal. Sob a lógica do escorpião, que argumenta que se tentar matá-la durante a travessia, também morrerá, já que não sabe nadar, a rã se propõe a ajudá-lo, mas tão logo chegam à metade do caminho, sente o ferrão cravar-lhe o dorso. Ferida de morte e na sua perplexidade, a rã pergunta-lhe a razão, já que ambos morrerão. Com a proximidade do fim, o escorpião resignadamente responde:
― Desculpe, minha cara, mas é da minha natureza.


"A ingratidão provém, com certeza, da impossibilidade de pagamento da dívida".



domingo, 5 de abril de 2015


"Onde está o amor? Eu não posso vê-lo, não posso tocá-lo, não posso senti-lo, não posso ouvi-lo. Eu posso ouvir algumas palavras, mas não posso fazer nada com suas palavras fáceis... Existe um momento, existe sempre um momento, "Eu posso fazer isso, eu posso me render a isso, ou eu posso resistir"

Closer - Perto Demais

quinta-feira, 2 de abril de 2015




“Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.”

terça-feira, 31 de março de 2015

Li certa vez algo sobre o amor ser como uma bolha de sabão: Quando somos novos, corremos fascinados para pegá-la e quando conseguimos ficamos perplexos e arrebatados vendo-as, de repente, se explodirem no ar. Já mais tarde, marcados pela experiência, sabemos que não adianta correr atrás e preferimos olhar os ingênuos e descuidados, ainda puros, correrem para em seguida se despedaçarem, assim como aconteceu com a gente antes. Talvez Rubem Alves estivesse se referindo ao amor quando disse: “Infinitamente belo, mas insuportavelmente efêmero”.

segunda-feira, 23 de março de 2015



“Tenha orgulho do seu nome. 
Ele define você. 
É a sua identidade. 
Sua marca no mundo. 
Ninguém pode apagar. 
Nem hoje, nem amanhã, nem nunca. 
Porque só existe um de você. 
E é isso que importa no final.”

domingo, 22 de março de 2015

"Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água..."

sexta-feira, 20 de março de 2015

"Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Quando o calcanhar chegava, o dedão do pé já tinha ido. Escondendo eu me achava e me achava escondido. Só sei que quando penso que sei já não sei quem sou. Já enjoei de me achar no lugar que aonde eu vou eu to. Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava.
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Tô pensando em tirar férias de mim, mas eu também quero ir. Só vou se minha sombra não for, se ela for eu fico aqui. Um dia desses sonhando eu pensei não vou me acordar. Vou me deixar dormindo e levanto pra comemorar Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. O espelho me disse só tem um jeito pro assunto. Não adianta querer morrer porque se morrer vai junto. Se correr o bicho pega, mas se limpar o bicho some. Tem que desembaraçar o novelo da vida do homem. Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que eu fico eu fico. Quero ver você sair, meu irmão, dessa sinuca de bico. Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que eu fico eu fico. Quero ver você sair dessa sinuca de bico Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava. Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava. Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que u fico eu fico. Quero ver você sair dessa sinuca de bico. Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que u fico eu fico. Quero ver você sair dessa sinuca de bico"
"Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso e fui"

segunda-feira, 9 de março de 2015

"O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação. São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem ter".

segunda-feira, 2 de março de 2015

Sim
Eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu não acredito mais em você...
Sim
Eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu estou indo embora

Talvez eu volte
Um dia eu volto, quem sabe
Mas eu preciso
Eu preciso esquecê-la! 

domingo, 1 de março de 2015

Boa sorte / Good Luck



É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará... 
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz... 
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

sábado, 21 de fevereiro de 2015




"Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim".

domingo, 8 de fevereiro de 2015



Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à toa. É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta.

sábado, 31 de janeiro de 2015



"Eu tenho andado tão sozinho que eu nem sei no que acreditar... Que a paz que busco agora nem a dor vai me negar"

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Eu vou Sobreviver



No início eu tive medo, eu fiquei petrificado.

Continuava pensando que nunca conseguiria viver
Sem você ao meu lado.
Mas então eu passei muitas noites
Pensando como você me fez mal.
E eu me fortaleci.
E eu aprendi como me arranjar.
E então você está de volta do espaço.
Eu acabei de entrar para te encontrar aqui

Sem aquela aparência vencedora no seu rosto.
Eu devia ter mudado aquela fechadura estúpida.
Eu devia ter feito você deixar sua chave
Se eu soubesse, apenas por um segundo
Que você voltaria para me incomodar.

Oh, agora vá.
Saia pela porta.
Apenas vire-se agora.
Você não é mais bem-vinda.
Não foi você
Quem tentou me ferir com vontade?
Você pensou que eu deterioraria?
Você pensou que eu deitaria e morreria?
Oh não, eu não.

Eu vou sobreviver.
Enquanto eu souber como amar
Eu sei que permanecerei vivo
Eu tenho minha vida toda para viver.
Eu tenho meu amor todo para dar.
Eu vou sobreviver.
Eu vou sobreviver.

Foi preciso toda a força que eu tinha
Para não cair em pedaços
Continuei tentando duramente remendar
Os fragmentos do meu coração partido.
E eu passei muitas noites
Simplesmente sentindo pena de mim mesmo.
Eu costumava chorar.
Mas agora eu mantenho minha cabeça bem erguida.

E você me verá com um novo alguém.
Não sou aquela pessoa insignificante
Ainda apaixonada por você.
E então você tem vontade de fazer uma visita,
E simplesmente espera que eu esteja desimpedido.
Agora estou guardando todo meu amor
Para alguém que está me amando.

Oh, agora vá.
Saia pela porta.
Apenas vire-se agora.
Você não é mais bem-vinda.
Não foi você
Quem tentou me ferir com vontade?
Você pensou que eu deterioraria?
Você pensou que eu deitaria e morreria?
Oh não, eu não.

Eu vou sobreviver.
Enquanto eu souber como amar
Eu sei que permanecerei vivo
Eu tenho minha vida toda para viver.
Eu tenho meu amor todo para dar.
Eu vou sobreviver.
Eu vou sobreviver.

sábado, 17 de janeiro de 2015

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015




"...Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá..." ♪♫

Sem garantias...

“E é interessante.
O tal do ser humano é interessante.
Sempre procurando o amor definitivo e a tal da segurança.
Logo ele, capaz de morrer no próximo minuto, sujeito à primeira ventania,
e sem a menor chance diante do menor maremoto.
A segurança, colega, não existe.
A gente inventou.
E isso dói.”